Os resultados obtidos por Sobral no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021, que teve nove escolas entre as 100 melhores do país, segundo dados divulgados pelo Ministério Público, foram destaque nacional, desta vez na plataforma educacional Porvir.
Em reportagem intitulada “O que fazer dentro e fora de sala de aula para melhorar a alfabetização”, publicada na sexta-feira (30/09), a plataforma cita exemplos e recomendações para gestores que buscam virar o jogo com a promoção de uma aprendizagem significativa, sem sobrecarregar professores e crianças.
A reportagem conversou com Cristiane Ribeiro, diretora da Escola Leonília Gomes Parente, localizada no distrito de Jaibaras, e que alcançou a nota 9,7 nos anos iniciais no IDEB de 2021, um dos índices mais altos de todo o país, como destaca o texto.
Sobral conquistou a nota 8,0 na avaliação dos anos iniciais (1º ao 5º ano) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021, entre todos os municípios do Brasil com mais de 50 mil habitantes, ficando em primeiro lugar no ranking. Nos anos finais (6º ao 9º), o município também se destacou. Alcançou a nota 6,6 entre os municípios com mais de 60 mil habitantes, novamente na liderança. Os dados da avaliação são obtidos com base na proficiência dos estudantes do 5º e 9º ano do ensino fundamental em avaliações de Língua Portuguesa e Matemática.
“Temos desde alunos com pais analfabetos até aqueles que, durante a pandemia, puderam contratar reforço particular para seus filhos. Nós nos esforçamos para atender a todos, principalmente as 96 famílias que moram no interior e não tinham qualquer acesso à internet. Nossos professores iam até as casas desses alunos, uma vez por semana, e, com os devidos cuidados de distância e higienização, conversavam com os familiares e apoiavam os estudantes nas tarefas, bem como ofereciam suporte emocional. Não foi um período fácil”, comentou Cristiane à reportagem quando questionada sobre as estratégias adotadas pela escola durante a pandemia.
Em um trecho, a reportagem destaca: “em junho deste ano, por meio de um diagnóstico interno, a escola identificou que todas as crianças do segundo ano já são leitoras, com 87% de aproveitamento em português. Atualmente a escola está focada no atendimento qualificado e individual para as turmas de alfabetização, a fim de recuperar a aprendizagem”.
“Iniciamos o ano letivo com dificuldades vindas da pandemia, mas conseguimos evoluir pelo acompanhamento individual, adequação de rotina, diagnósticos internos e externos, planejando conteúdos e focando nas habilidades desenvolvidas por cada estudante”, explica Cristine para a reportagem.
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